Vale a pena esperar ?
“E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido, sendo já de cem anos, e a idade avançada de Sara, não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus, estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera.” (Romanos 4: 19-21).
Somos provados por toda a vida, mas a “espera” é a mais dura de todas que temos que enfrentar ao longo da vida. Contudo, somente quando aprendemos a esperar, (em Deus) é que vemos que isso nos mostra que realmente estamos envolvidos em algo feito por ele. Dez anos depois que Deus lhe prometera um filho, Abraão sentiu que não podia esperar mais, pois sabia que sua idade já era avançada. Sabia que Deus tencionava dar-lhe um herdeiro e, assim, procurou por seus próprios meios prover-se de um, e Ismael foi o resultado. (Genesis 16:3-4) Veja que não era o motivo de Abraão que estava errado, mas sim, o seu ato. Pensou que podia fazer algo para ter um filho, e o fez.
Por isso a espera tornou-se ainda mais longa, até que, aos cem anos de idade, Deus, cumprindo a promessa que antes lhe fizera (Genesis 15: 4-5) deu-lhe a força que seu corpo já amortecido necessitava, e assim pelo maravilhoso dom da sua graça, veio Isaque “O filho da promessa”. Valeu a pena esperar por esta obra inteiramente de Deus. Ter a felicidade de saber que Deus faz a sua própria obra através de nós, ainda que seja uma única vez, e permitir que ele faça sua vontade em nossa vida, é a melhor coisa que pode nos acontecer.
J. P.
A vontade de Deus e o livre-arbítrio Nós
sempre aprendemos que somos livres, que temos o poder de decidir o que vamos fazer,
o que queremos ser, o que vamos comer, beber, vestir, enfim, temos o
livre-arbítrio.
Este assunto é muito importante, mas pouco ensinado e pouco compreendido na igreja moderna hoje. É de vital importância compreender em que sentido a vontade do homem é livre. Com a queda no pecado, o homem perdeu completamente toda a sua habilidade de fazer o bem espiritual que acompanha a salvação. Por isso, o homem natural é inteiramente adverso a isto, e está morto em seus delitos e pecados. Ele não é capaz de se converter por seu próprio esforço, e nem mesmo de se dispor a isso. Esta escrito “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos” (Ef 2:1-5). Em se tratando da salvação da alma, será que ela depende da disposição do homem para ser salvo? É certo que não, ninguém é salvo contra sua própria vontade; Mas, Deus em sua infinita bondade molda o pecador de tal forma que cria nele o desejo de obter a salvação. “Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade”. (Fp 2:13). É bem verdade que a bíblia diz: “Quem quiser, venha”, mas, a mesma Bíblia ensina que a salvação, depende não da disposição do homem, mas sim da disposição, da graça e do poder de Deus. Ele não exclui ninguém do convite para se salvar; “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”. (Mateus 11.28) Nenhum homem é salvo contra a sua própria vontade. Mas o agir do Espírito de Deus se realiza no sentido de transformar a vontade humana e, assim fazer com que alguns homens estejam dispostos a segui-lo e se salvar da condenação eterna. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Efésios 2.8). O Espírito de Deus age. Se não fosse a vontade de Deus, todos estariam no inferno. “Porque a graça de Deus” se há manifestado trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras". (Tito 2:11-14). Portanto, Deus escolheu para si um povo, e com os escolhidos, ele trabalha para resgata-los da perdição eterna, mas, dando a todos o poder de decisão, Deus não obriga ninguém a segui-lo, apenas mostra o caminho e te da às diretrizes da salvação, você é livre para aceita-la ou não. Vale lembrar que toda escolha tem uma consequência boa ou má, você é o único responsável pela sua escolha. Se você deixar Deus guiar a sua vida, terá feito a melhor escolha e certamente estará seguro em sua vida eterna. Ouça o que o Apostolo Paulo diz "Aqueles que se deixam controlar por sua natureza pecaminosa, vivem tão-somente para agradar a si mesmos; mas aqueles que são controlados pelo Espírito Santo, só querem fazer as coisas que agradam a Deus". (Romanos 8:5) J. P. |
NÃO CONCORDE SE VOCÊ NÃO ESTÁ DE ACORDO.
O que acontece quando temos a certeza de que estamos certos sobre um assunto polemico de doutrina da igreja, um estilo de adoração, ou sobre uso de orçamento da missão? E se achamos que o outro lado não esta sendo totalmente honesto na abordagem do conflito?
Como podemos evitar que pessoas perigosas alcancem os seus propósitos? Tais perguntas podem ser especialmente perturbadoras, se também nos conscientizamos dos estragos que um conflito pode ocasionar. Quem sabe temos amigos ou familiares que não vão à igreja porque já se encontraram em meio a amargas divisões? Talvez saibamos de membros que rejeitam constantemente a ideia de se envolverem novamente, de forma ativa, no trabalho da igreja. Conhecemos Pastores desanimados que deixaram o ministério para vender seguros de vida, planos funerários ou serem corretores de imóveis. Então, conhecendo o perigo das disputas nas igrejas, o que devemos fazer? Devemos deixar que as pessoas façam de nós o que querem, a fim de preservar a unidade? Não. Para começar, devemos compreender que a Bíblia nos dá razão para dizer: Não concorde se você não está de acordo. Não seja tão cordato, a fim de preservar a paz e a unidade, que você possa perder a sua integridade no processo. Não contribua com o silencio mortal e desonesto que muitas vezes precede o início de um conflito. Lembre-se de que Moisés, Jesus e Paulo não eram conhecidos por serem tolerantes. Eles não seguiam o “politicamente correto”, apenas para não chacoalham o barco. Não buscavam a paz a qualquer preço. Por meio do exemplo deles, e em toda a Escritura, A bíblia nos dá razões consistentes para crer que: Desacordos podem ser saudáveis. Embora a bíblia nos advirta sobre os perigos das disputas amargas, ela também nos dá muitas razões para cultivar a arte de discordar com amabilidade. Salomão ensinou que a segurança está na multidão de conselheiros, não na multidão de seguidores unânimes e complacentes (Provérbios 11: 14). Ele disse que as feridas causadas por um amigo mostram fidelidade (27:6) que as mentiras manipuladas por bocas lisonjeiras são perigosas (26:18), e que os verdadeiros amigos devem afiar um ao outro, como ferro com ferro(27:17). Se não aprendemos a praticar a discordância que é saudável, animada e vigorosa, não estaremos aptos para gerenciar nossas atitudes quando surgir um conflito. Se não damos permissão recíproca para que outras pessoas possam questionar as nossas ideias, qualquer discordância poderá ser um ataque pessoal. Armamos as nossas defesas. Os temperamentos se inflamam. Pessoas saem machucadas. No final ficamos arrependidos, pois temos a prova que um irmão ofendido é mais difícil de conquistar do que uma cidade fortificada (Provérbios 18:9). Se não aprendemos a cultivar a discordância saudável, qualquer assunto poderá ser perigoso. Extraído do livreto “A Arte de Discordar com Amabilidade” Da série descobrindo a palavra dos Ministérios RBC . Autoria de Martin R. de Haan II Postado J. P. |